O que seria de mim?

Fico a imaginar o que seria de mim:
-  se eu não tivesse fé suficiente para ter a certeza da minha salvação;
- Se não tivesse fé suficiente para crer que o sacrifício de Cristo na cruz foi para que todos tivessem a mesma oportunidade de salvação.
- Se não tivesse fé para acreditar que o Espírito Santo é quem convence o homem do pecado e o conduz a um viver diário com Deus.
- Se não tivesse fé para acreditar que a “graça se a manifestada trazendo salvação a todos os homens”. - Se não tivesse fé para saber que posso resistir o pecado, que posso escolher entre o bem e o mal  e que preciso vigiar para não cair da graça.   
- Se não tivesse fé para saber que sou justificado dos meus pecados pois a justiça de Deus me é imputada.
Meu Deus o que seria de mim....obrigado Jacobus Arminius...obrigado Deus por iluminar a minha mente.

O grau de intimidade com Deus só depende de mim!

Aquele que quer ser intimo de Deus é preciso primeiramente conhecê-lo. Depois passar a andar com Ele, aprender a ouvi a Sua voz. Intimidade com Deus é viver uma vida de obediência a Cristo é viver em sinceridade diante d’Ele.

DÉBORA UMA MULHER CHAMADA PARA FAZER A DIFERENÇA

        Cremos que Jesus nos chama para sermos a diferença deste mundo “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”. (Mt 5.16), diante disso quero mostrar através desse estudo que o  Senhor Jesus tem nos deixado  a missão de fazermos a diferença na vida das pessoas, a missão de marcarmos a vida dos nossos familiares, dos nossos colegas de trabalho, enfim a vida da nossa sociedade. Fazer a diferença não é simplesmente sermos  conhecido como “evangélico e/ou cristãos”, fazer a diferença é viver um estilo de vida diferente do convencional, é exceder a normalidade. 

      Ao fazer essa reflexão devemos levar em conta  os seguintes questionamentos: Será que estamos fazendo a diferença onde Deus nos colocou? E se estamos, que tipo de diferença estamos fazendo?

I - ONDE FAZER A DIFERENÇA?

Fazer a diferença no nosso círculo social!

- Trabalho

Hoje a maioria das mulheres tem uma profissão, disputam o mercado de trabalho de igual para igual com os homens, no entanto não podem esquecer-se  do amor a família, de sua espiritualidade, da humildade e da essência feminina.  Temos na Bíblia o exemplo de uma mulher que se destacou das demais mulheres de sua geração, ocupou um cargo (Juiz) que prioritariamente era ocupado por homens, isso em uma sociedade onde a mulher não tinha destaque na vida profissional.  “E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo. (Jz 4:4-5).A mulher não precisa ser arrogante para mostrar-se eficiente; não precisa deixar o seu lar a mercê para se destacar na sua empresa. Débora liderava com leveza, sabia relacionar-se (Jz 5,9) “Meu coração se inclina para os comandantes de Israel, que, voluntariamente, se ofereceram entre o povo”.  Sua liderança e coragem era  conhecida e reconhecida por todo o Israel, Baraque experiente General de Israel, reconheceu a liderança dessa mulher  "Então lhe disse Baraque: Se fores comigo, irei; porém, se não fores comigo, não irei." Quando você exerce de fato uma liderança as pessoas te reconhecem como tal. “Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é”. (Margaret Thatcher)

- Síntese: você pode fazer a diferença no seu trabalho e ser uma excelente profissional, sem perder a sua família, sua espiritualidade e a sua essência de mulher.

- Família

A mulher pode sem dúvida exercer qualquer cargo na sociedade, mas o Senhor conta com ela para fazer a diferença na família, isso é: no relacionamento com os filhos e com os cônjuges. Em Jz 4:4-5 - observamos que Débora embora tivesse exercendo uma função de Poder em Israel não havia deixado de ser “mulher”, nem de ser a “mulher de Lapidote”, ou seja, mantinha sua condição de mulher. O Apostolo Paulo, escrevendo a Tito no capitulo dois, mostra-nos como a mulher pode fazer a diferença na família. Mestras do bem, como esposa dedicadas ao seu marido, boas donas de casa (como administradoras do lar) zelosas dos filhos e também influenciar as mulheres mais novas a agirem dessa forma.

- Síntese: A mulher como adjutora do homem, deve influenciar a família, de forma a preservá-la dos conceitos ditos “éticos” do pós-modernismo. 

- Fazendo a diferença na obra de Deus!

E Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. Ela assentava-se debaixo das palmeiras de Débora, entre Ramá e Betel, nas montanhas de Efraim; e os filhos de Israel subiam a ela a juízo. (Jz 4:4-5). A primeira qualidade de Débora que o texto sagrado destaca é o fato de ser “mulher profetisa”, circunstância que vem antes até do nome do seu marido.

Para Deus, não há acepção de pessoas (Dt.10:17; II Cr.19:7; At.10:34). Os dons espirituais e ministeriais podem serem concedidos a todos quanto o Espírito Santo e Jesus Cristo escolher.

Para fazer a diferença na obra de Deus é necessário antes de tudo, querer ser a diferença,  "Ficaram desertas as aldeias em Israel, repousaram, até que eu, Débora, me levantei, levantei-me por mãe em Israel." (Jz 5.7)

- Síntese: Mulher, Deus quer usa-la com os dons espirituais e ministeriais, necessita  somente que você se disponha a ser usada por Ele.

II - CONCLUSÃO

    Quando você faz a diferença, demonstra que ama o Senhor, que se importa com a obra do Mestre, e que almeja ver a sua família protegida. Débora exclama: "Porém os que te amam brilham como sol quando se levanta no seu esplendor." (Jz 5.3).