quarta-feira, 7 de junho de 2017

Frustração

Resultado de imagem para frustração      A frustração é um sentimento que desenvolvemos quando os nossos planos não saem como gostaríamos, ou demora mais do que imaginávamos. É quando o nosso sonho se desfaz, quando alguém de quem esperávamos algo não corresponde as nossas expectativas. Esse estado pode nos conduzir a uma vida depressiva. Todos nós estamos sujeitos a passarmos por isso. Se ainda não nos frustramos, certamente nos frustraremos um dia.
      Para lidarmos com os dias da frustração precisamos entender o nosso sonho, se ele é possível, se vale a pena, se estamos no caminho certo. De forma alguma podemos supervalorizar o nosso sonho ao ponto de sermos passionais.
Precisamos ainda, perceber a diferença entre perseverança e teimosia. Nos frustramos porque insistimos em investir em algo que não é possível de ser realizado.
    Muitas vezes, nos frustramos até com Deus, como se ele fosse o responsável por patrocinar os nossos sonhos. Precisamos entender, que a bênção de Deus para nossa vida pode ser um sonho não realizado.

      Nos dias da frustração podemos contar com Deus. “estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém (Mt 28.20b)”. Ele está conosco independente de nossos sonhos serem realizados ou não. A presença dEle nos da a coragem necessária para sermos resilientes.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Depressão


Introdução:

 

              Considerada como o mal do século, a depressão vem fazendo as suas vítimas ao longo dos séculos. A Doença afeta 4,4% da população mundial e 5,8% dos brasileiros, segundo dados da OMS. O Brasil é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo: 9,3%. Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos. Ela não escolhe, raça, posição social, idade ou mesmo gênero.

Cabe nós a igreja de Jesus Cristo, identificar a depressão, seus principais sintomas e causas. Encaminhar a pessoa acometida por essa enfermidade a um profissional da área e ajudá-la a superar essa enfermidade através de Jejum e Oração e demonstração de amor.

 

  1. Depressão:
Não podemos confundir tristeza com depressão, a tristeza é um sentimento momentâneo em reação a algo que aconteceu conosco. É normal sentirmos esse sentimento quando perdemos algo, ao término de um relacionamento ou quando acontece algo que gostaríamos que não tivesse acontecido. A tristeza aguda, pode acontecer durante uma situação de estresse ou uma perda grave e pode durar até seis meses.
A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, entre os sintomas, há presença da tristeza prolongada e é desproporcional aos fatos ocorridos. Ela vem acompanhada por ansiedade mais ou menos acentuada, sonolência, anorexia, insônia, perda ou ganho de peso de forma desproporcional, cansaço contínuo, baixa autoestima e outros.
Os sentimento de culpa, pessimismo, aflição, o desespero, a ausência de prazer pela vida e uma sensação permanente de vazio, também são, juntos com sentimentos de fracasso, medo e desprezo, comuns em indivíduos com depressão
A medida em que avança, a depressão pode causar ainda um retardamento no processo cognitivo, esse avanço pode levar o indivíduo a permanecer horas, sentado com uma expressão de apatia e tristeza.

  1. Tipos de Depressões
    2.1 Depressão patológica
Na chamada depressão patológica, o sujeito se mostra muito pouco comunicativo apresentando uma condição com aspecto extremamente melancólico. Passa a declarar para si mesmo e para os outros que a vida é triste e perde toda motivação (Jó 3.3 - Jr 20.14).

          2.2 Depressão Neurótica ou Psicótica
Quando identificada e confirmada o quadro de depressão, é importante observar o indivíduo, para verificar, se ele está em pleno gozo de suas faculdades mentais. Faz-se necessário saber se a sua realidade está intacta, caso esteja, podemos dizer que o mesmo está sofrendo do que a ciência chama de depressão neurótica. E, após uma avaliação, caso detectado que a interpretação da realidade esteja distorcida, é sinal de que o indivíduo está sofrendo da chamada depressão psicótica. Existe uma dificuldade em se distinguir entre as duas pelo fato de as pessoas que sofrem com a depressão serem pouco comunicativas, optando muitas vezes pelo isolamento e, com isso, não revelam os seus verdadeiros sentimentos. É importante ressaltar que as pessoas com o quadro de depressão psicótica sofrem com frequentes delírios (crenças falsas) e também com alucinações (falsas impressões sensoriais) relacionadas às funções orgânicas. Sendo assim, é importante investigar, pois o depressivo pode dar cunho espiritual a algo que teria visto ou ouvido, mas que, na verdade, não passa de fruto da sua imaginação.

          2.3 Outros tipos de depressão
Os estudiosos do assunto descrevem alguns tipos de depressão. Depressão pós-parto: provoca um estado de pânico e leva a mãe a crer que não tem condições de tomar conta da criança recém-nascida; é reconhecida como uma enfermidade funcional que ocorre em virtude dos problemas da maternidade. Depressão analítica: ocorre em crianças, mais precisamente nos primeiros meses de vida do bebê (6 a 18 meses). Deve-se a uma separação repentina e prolongada da mãe. Ao perceber o ocorrido, a criança desenvolve sintomas como: perda de apetite, retraimento, insônia, entre outros semelhantes aos observados em um adulto com diagnóstico de depressão. Esse tipo de depressão na criança pode também ser observado caso ela tenha suprimida a atenção da mãe.
As depressões são classificadas como exógenas e endógenas. Exógenas são quando o indivíduo sofre alguma influência de acontecimentos perceptíveis no meio ambiente, dependente das circunstâncias da vida e endógenas são as que não têm causa externa, não dependem da situação vivencial da pessoa, surgem de maneira espontânea. Alguns estudiosos, no entanto, defendem que as depressões ocorrem devido a algum transtorno no mundo real ou imaginário do indivíduo. Outros destacam a importância de fatores genéticos e constitucionais como determinantes das reações depressivas.

  1. Causas da Depressão
          3.1 Pecados não confessados
O Pecado não confessado é como uma carga que se carrega desnecessariamente. O Rei Davi, homem segundo o coração de Deus (At 13.22) quando cometeu pecado contra o seu soldado Urias (2 Sm 12.9), e foi confrontado por Deus através do Profeta Natã, passou a desenvolver sentimentos próprios de pessoas diagnosticadas com depressão. Puseste-me no abismo mais profundo, em trevas e nas profundezas” (SI 88.6); Cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza. (Sl 116.3)
Tira a minha alma da prisão, para que louve o teu nome; os justos me rodearão, pois me fizeste bem” (SI 142.7)
Quando Davi escreveu o Salmo 51, vemos um Davi arrependido, que buscava o perdão e a sua restauração espiritual. Davi sente-se então restaurado após confessar e deixar a prática do pecado. (Pv. 28.13)

          3.2 Frustração
Para o Pastor Wagner Gabi, frustração é o sentimento de incapacidade ou fracasso, diante da realização de um trabalho aparentemente inútil, pode levar-nos à depressão. A idéia que se tem é que a vida não faz o menor sentido. O Profeta Elias perdera o ânimo e o interesse de viver: "toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais" (1 Rs 19.4). Humanamente falando, não somos diferentes do profeta; compartilhamos a mesma natureza (Tg 5.17).

3.3 Pavor
 Medo incontrolável do que pode lhe acontecer é também um fator que contribui para a depressão, foi o que aconteceu ao Profeta Elias (1 Rs 19.1,2,10)

3.4 Angústia
Angústia é a sensação psicológica que se caracteriza pelo sufocamento, pelo peito apertado, ansiedade, insegurança, falta de humor, e com ressentimentos aliados a um sentimento de incapacidade, são fatores que possibilitam a instalação da crise depressiva (Jó 3.11; 6.11; 17.1; Sl 13.1-3; 56; 57.6,7).

Conclusão
Se você ou alguém que conheça, esteja vivendo um crise depressiva ou apresenta sintomas que pode desenvolve-la, busque ajuda de um profissional da área, não se isole, fale sobre a doença com seus familiares, com o pastor. Busque o bem-estar físico e mental (1 Rs 19.4-6; Sl 103.14). Leia e medite na Palavra de Deus, repreenda todos pensamentos negativos e encha-se de pensamentos bons (Cl 3.2).
Seja grato a Deus por tudo o que Ele te deu (Sl 103.2), viva uma vida de oração (1 Ts 5.17).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Editora Betel 2º Trimestre de 2014, ano 24 nº 91 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – ENFERMIDADES DA ALMA Identificando os distúrbios emocionais e confrontando-os com soluções divinas e bíblicas.
Acesso em 23/05/17: https://www.youtube.com/watch?v=s_YkjD4lbFQ
Acesso em 23/05/17: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao
GABY, Wagner dos Santos - As doenças do nosso século - As curas que a Bíblia oferece, CPAD - 2008.
Bíblia de Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo Pentecostal

CHAMPLIN, Russell Norman – Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Associação Religiosa Imprensa da Fé – São Paulo-SP, 9ª Reimpressão 1995.  

quarta-feira, 10 de maio de 2017

PERDÃO

INTRODUÇÃO
O perdoar não é fácil, mas necessário. Muitas das nossas doenças físicas e emocionais são causadas devido a falta de perdão. A magoa tem destruído a sociedade, a família e a igreja. Sem dúvida, o pecado mais presente nas igrejas evangélicas é a magoa. Este trabalho tem como objetivo entender a importância da prática diária do perdão e as consequências causadas pela falta de liberar o perdão. 

DEFINIÇÃO
Perdão:
- Refere-se ao estado ou ao ato de perdão, remissão de pecados, ou a restauração de um relacionamento  amigável (Dicionário Wycliffe).
- O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração (Papa Francisco).
- É a remissão da pena, ofensa,  dívida ou desculpa.
- É libertar o ofensor.

1. Por que perdoar?

Sem a prática do perdão, a família/igreja se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas, as nossas orações não são ouvidas, a nossa oferta não é aceita, o nosso culto se torna apenas um ritual (Mt 5.23).
O perdão deve fazer parte da natureza do Cristão, se temos o caráter de Cristo cravado em nosso ser, o perdão é algo natural para nós. Jesus quando ensinou os seus discípulos a orarem, disse que devemos perdoar se quisermos ter os nossos pecados perdoados (Mt 6. 14-15). O Apóstolo Paulo, nos adverte que devemos viver uma vida de perdão (Cl 3.13/Ef 4.32).
A falta de perdão, é prejudicial para a nossa saúde emocional e espiritual, muitas doenças e síndromes são causadas por falta de liberar perdão ao ofensor.

2.  O que fazer quando ofendemos alguém?

            Jesus nos ensina que devemos ir até a pessoa que ofendemos e nos reconciliar com ela, porque ofender alguém é comparado ao sexto mandamento “não matarás” (Ex 20.13). Muitos matam com palavras e atitudes e nem se quer dão conta do crime cometido, mas certo é, que caso não se arrependa deverá prestar conta diante do Grande Juiz (Mt 5.25).

3. O que fazer quando somos ofendido por alguém? (Mt 18. 15-20)

            A Bíblia nos mostra que devemos ir até o nosso ofensor e falarmos com ele (Lc 17.3), muitos que nos ofendem nem sabe que o fizeram. Se o ofensor não se retratar, deve-se chamar duas ou três testemunha e tentar uma reconciliação, caso isso não resolva chame a autoridade eclesiástica para que intervenha no problema, e este agirá conforme prescreve a palavra de Deus.  
            Não devemos nos esquecer que devemos sempre estar disposto a perdoar, independentemente da quantidade de vez que a pessoa tenha nos ofendido (Lc 17.4).

4. Perdoar a nós mesmo.

            Muitos crentes vivem uma vida medíocre, não tomam posse das bênção que Deus tem preparado para ele (Ef 1.3), não gozam do perdão já liberado através do sacrifício vicário de Cristo porque ainda não entenderam o real significado do perdão (Sl 86.5; 1 Jo 1.9; Ef. 1.7 e Is 43.25). Se estamos em Cristo, vivemos uma nova vida (2 Co 5.17).
            É preciso libertar-se das amarras do passado, entender que o que passou não tem como consertar, o que se pode fazer é escrever uma nova história a partir do presente (Fp 3.13). 
           
CONCLUSÃO

O perdão traz alegria; produz cura física e da alma, liberta o ofensor e ofendido. É perdoando que recebemos o perdão de Cristo e nos tornamos mais semelhantes a Ele.

Só consegue perdoar quem sabe o quanto foi perdoado, quem tem nobreza em sua alma e caráter. “SENHOR ACRESCENTA-NOS A FÉ”